13.3.06

A Caixinha Verde (versão reduzida)

O domingo começou às 10 da manhã, com cheiro de margarina.

A primeira lágrima quase escorria quando a mão de Marcos, mais por ímpeto do que certeza, batia três vezes à porta.

A lágrima volta, Regina põe óculos escuros.

-Oi.
-Oi. Vim buscar o resto das coisas.
-Estão ali na caixa, eu já separei.

Regina volta fisicamente à leitura, Marcos demorava.

-A caixinha verde não está aqui.
-Que caixinha?
-Aquela verde.
-Acho que está no quarto.

Marcos entrou atrás dela. Alguém achou a caixinha verde e no mesmo instante estão no chão, ou na cama. Sexo, como nunca. Como o último. Como um novo primeiro.

Segunda-feira Marcos não foi trabalhar. Regina acordou pela tarde.

Um comentário:

Fabrício Marcon disse...

É adequado ler versão completa? Eu gostaria.