O limite da forma define a forma.
A forma sem limite não é forma, é infinito.
O infinito do limite é o próprio limite quando desconhece a sua forma.
Conhecer uma forma é conhecer o seu limite.
O fim é o limite das formas.
O fim que não se conhece é o infinito.
Conheço um infinito limitado pelo meu conhecer.
Se conhece um infinito limitado pelo conhecer.
Conheces um infinito limitado pelo teu conhecer.
O conhecer sem limites é o infinito sem fim.
Um infinito tão cheio de vazio.
Um silêncio altíssimo.
6.1.06
Ensaio geral acerca da cerca das cousas.
Por
Fabrício Marcon
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
o infinito nem sempre é eternamente crescente.
Há o infinito pequenando, que não é pequeno, porque ainda se apequena, e assim se permanece, até o seu não-fim, se apequenando.
A ele chamamos infinitésimo:
0,x1
Onde "x" é substituído por infinitos zeros. Aquele "1", de fato, nunca chega pois, antes dele, infinitos zeros aparecem.
E assim esse número é quase zero mas não é zero, por causa do 1.
É o número é cada vez menos, infinitamente.
Infinitésimo.
Postar um comentário